19 de abr. de 2014

Cristo ressuscitou!




Feliz Páscoa!!!

18 de abr. de 2014

Paixão de Cristo


























11 de jan. de 2014

O batismo de Jesus Mt 3, 13-17






Dia: 12/01/2014
O batismo de Jesus
Mt 3, 13-17
 
Naqueles dias, Jesus foi da Galiléia até o rio Jordão a fim de ser batizado por João Batista. Mas João tentou convencê-lo a mudar de idéia, dizendo assim: 
- Eu é que preciso ser batizado por você, e você está querendo que eu o batize? 
Mas Jesus respondeu: 
- Deixe que seja assim agora, pois é dessa maneira que faremos tudo o que Deus quer. 
E João concordou. 
Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele. E do céu veio uma voz, que disse: 
- Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!

 
Comentário do Evangelho

O ministério de Jesus tem início
a partir do seu batismo
por João Batista
 
Com toda clareza, constata-se nos quatro evangelhos que o ministério de Jesus tem início a partir do seu batismo por João Batista. Evidencia-se assim a importância de João Batista no projeto de Deus, ao assumir em plenitude sua humanidade a partir da encarnação de Cristo. 

Lucas realça essa importância quando, em seu evangelho, faz um paralelo entre o anúncio da concepção e nascimento de João Batista e de Jesus. Jesus, reconhecendo a autenticidade do anúncio de João Batista, abandona sua rotina de vida em Nazaré da Galileia e vai ao encontro de João na região do além-Jordão para receber o batismo. A partir desse encontro, começa a formar seu próprio discipulado dentre os discípulos de João para, a seguir, iniciar o próprio ministério, assumindo elementos do anúncio de João Batista. 

O batismo de João é mencionado onze vezes no Segundo Testamento, sempre com acento no seu caráter de fundamento ao ministério de Jesus. Os evangelhos citam que mesmo Jesus, quando questionado pelas autoridades do Templo, dá a entender que o batismo de João é do céu. 

Em Atos dos Apóstolos, no momento da 
escolha do sucessor de Judas, Pedro estabelece o critério básico para ser apóstolo: "É necessário, pois, que, dentre estes homens que nos acompanharam todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu em nosso meio, a começar do batismo de João até o dia em que foi arrancado dentre nós, um destes se torne conosco testemunha da sua ressurreição" (At 1,21-22). 

Também em sua fala, em casa de Cornélio, Pedro faz alusão ao começo do ministério de Jesus na Galileia depois de ser batizado por João (At 10,37-38 - segunda leitura). João Batista anunciava a conversão à prática da justiça como caminho para remover o pecado do mundo. 

A aspiração a uma realidade de justiça e paz já está presente em alguns textos do Primeiro Testamento, quando o povo vivia oprimido e explorado primeiro pelas cortes reais e, depois, pelas elites religiosas sediadas no Templo de Jerusalém. No texto do "servo" de Isaías (primeira leitura), encontramos o sonho de consolidação do direito e da justiça. 

Ao pedir o batismo de João, Jesus diz que "é assim que devemos cumprir toda a justiça!". Depois de ser batizado, o seu gesto é confirmado pelo Espírito Santo e pelo Pai, com a proclamação: "Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado". Jesus, assumindo e renovando a mensagem de João Batista, declara a conversão com a prática efetiva da justiça como vontade do Pai e como bem-aventurança pela qual se entra em comunhão de vida eterna com Deus. Posteriormente, Pedro, fiel ao mestre, afirma, ainda em casa de Cornélio: "Estou compreendendo que Deus não faz discriminação 
entre as pessoas. 

Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença". Esta é a verdadeira perspectiva universalista, em que todo aquele que se empenha na luta pela justiça, cultivando a vida, é agradável a Deus e entra em comunhão com ele, em qualquer época, povo ou nação.    

Orações




27 de dez. de 2013

Orações






26 de dez. de 2013

8 de dez. de 2013

FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO


FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
08/12

Maria, tu és toda bela, e em ti não existe a mancha do pecado original. 
Pe. Lucas de Paula Almeida, CM



       Nada mais belo do que encontrar no início desta caminhada para o Natal esta festa de Nossa Senhora; e, precisamente, comemorando a sua Imaculada Conceição: esse mar de santidade com que Deus a envolveu, para fazê-Ia digna de ser a Mãe do Deus-Homem, o Divino Salvador.
Ela se apresenta, assim, como a aurora puríssima, anunciando a chegada do Sol divino que o Natal vai fazer resplandecer aos olhos do nosso coração.
Ela é a serena Estrela da Manhã, anunciando o dia do cristianismo. E somos convidados a saudá-Ia com as carinhosas palavras da liturgia: "Tota pulchra es, Maria"- Maria, tu és toda bela, e em ti não existe a mancha do pecado original.
       O mavioso escritor italiano Monsenhor Olgiati conta que houve no seu tempo um eclipse total do sol que atingiu o Norte da Itália. Mas, quem olhasse da planície de Milão na direção dos Alpes, veria o cimo do monte Rosa resplandecendo à luz do sol.
Candidíssimo! Sobretudo pelo contraste, livre como ele ficara do cone de sombra que envolvia toda a região. O próprio escritor fez a espontânea comparação. Esse monte iluminado pela luz do sol no meio da escuridão do eclipse é bem uma figura de Maria, resplandecente de graça no meio da sombra total do pecado original que envolveu toda a humanidade. 

       Todo ser humano, desde o primeiro momento de sua concepção no seio materno, traz a marca do pecado. É a triste herança do pecado do primeiro homem - o pecado original. Desse pecado nasce também a inclinação para o mal - a "concupiscência" - força negativa que mora dentro de nós e que nos obriga a uma cuidadosa vigilância e a um freqüente recurso à oração, para não cairmos no pecado. Pela sua conceição imaculada, Maria foi isenta do pecado original e da concupiscência. Teve aquilo que a teologia chama de dom da "integridade". E a toda pura.


       O dogma da Imaculada Conceição não foi proclamado logo nos primeiros séculos. Homens sábios e santos, como São João Crisóstomo por exemplo, admitiam alguma imperfeição moral em Maria. Porém, como que por um divino instinto, já vários escritores, como Santo Agostinho e Santo Efrém, excluíam Maria de qualquer compromisso com o pecado. Em todo o primeiro milênio não aparecem testemunhos explícitos a favor do dogma da Imaculada como o professamos. No século XIII, século glorioso da Teologia, houve grandes teólogos, como São Bernardo e Santo Tomás de Aquino, que não admitiam que Maria tivesse sido isenta do pecado. Senão- segundo o pensamento deles - Ela não teria sido objeto da redenção trazida por Cristo. E as opiniões se dividiam. Foi quando apareceu o grande teólogo franciscano João Duns Scoto, que abriu um novo caminho para a teologia mariana neste campo. Ele mostrou como a redenção de Cristo pode ser aplicada de dois modos: nos homens em geral, ela é a redenção "Iiberativa", isto é, que liberta o homem do pecado por ele contraído; em Maria, ela foi a redenção "preservativa", isto é, que impediu que Maria contraísse o pecado. Foi aquilo que Santa Teresinha disse numa mimosa comparação: Deus agiu com Maria como um pai, que não apenas levanta a filha que tropeçou numa pedra do caminho e caiu, mas correu na frente e retirou a pedra para que ela não caísse.
       E a persuasão de que Maria foi isenta do pecado original foi crescendo na Igreja entre os pastores e os fiéis, a ponto de que o Concílio Tridentino - século XVI- ao promulgar o decreto sobre o pecado original, declarou solenemente que não pretendia incluir nessa declaração de pecado a Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. Porém foi só em 1854, depois de ouvir os Bispos de toda a Igreja, que o Papa Pio IX, pela bula "Ineffabilis Deus", promulgou como dogma que a Igreja inteira deve professar, essa sublime verdade que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, pelos méritos de Cristo Redentor, foi preservada imune do pecado original.
       E é isso que o povo cristão celebra com filial alegria, cantando os louvores da Mãe Santíssima. Ela é a toda pura. Ela é a toda bela. Ela é a bendita entre todas as mulheres. Ela é a glória de nosso povo.

Leituras para a Festa da Imaculada:
1a) Gn 3,9-15.20
2a) Ef 1,3-6.11-12
3a) Lc 1 ,26-38